segunda-feira, 27 de julho de 2009

O nome da Rosa!

Mesmo que, ciumenta, a lua insista em não aparecer!
E que envergonhadas se sintam as infinitas e apagadas estrelas do céu.
Nada disso me importa, pois, o motivo de toda essa confusão és tu!
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Teu rosto parabolicamente desenhado.
Tua fronte bela e alva.
Tuas mãos aconchegantes.
Teu gosto!
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Mesmo que, proscrastinado tenha eu em sentir-te,
cada instante de espera valeu pela amplidão do prazer de estar!
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Saboreei com tanto ardor tal qual um enólogo faz com as melhores safras e
descobri que o gosto ímpar dos teus pequenos lábios sobrepuja qualquer gosto terreno.
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Foste em poucos instantes, em minhas mãos, o que é mais sublime!
O que, outrora, seria inimaginável.
Foste, és e será!
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A imensidão espera o homem, mas o horizonte é daqueles que têm coragem.
Forte seguirei os mares e Poseidon temerá meu punho!
Serei guiado pela luz amarela e contínua do Sol
e nada me faltará nesta travessia.
Pois, de tudo que há no mundo, esqueci-me imediatamente.
E somente me restou aquilo que em mim ficou!
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Teu nome!

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