quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Giz...

dei-me a você
aquilo que outrora sozinho ... esteve em minha mão
tranquilo e quieto, assim ficou meu corpo
diante do teu ...
diante do teu ...

já me bastava o teu sorriso
que às escuras me encontrou...
E de tanto amar...
de tanto amar...
meu amor se encantou!
.
.
E encantado
encontrado
encarnado...
me fiz seu por mais uma vez...
e se foi
uma, ou duas ou três!
.
.
E de tanto, assim meu corpo se fez...
Seu...e somente seu...
alhures, algures, sou teu...
.
.
me vi assim...entregue!
Alegre e, feliz.
Na feliz cidade
Felicidade
Na tenra idade
Encontrei
amor!


Havia a vida e Há vida!

A vida,

Esse jogo de perdas e ganhos
Essa alma com tantos enganos
És cada dia escassa em mim.

A vida,

Que de tanto crescer pequeno ficou o quarto
E envolto ao seu rastro
De tanto ter eu me fiz sofrer.

À vida,

De mim não saia depressa
Tal qual encenar uma peça
Veja meu teatro ascender.

A vida,

E sua lei do eterno retorno
E sua lei do eterno desgosto
Por que em mim não consigo ater?

À vida

Não consigo um dia o descanso
Não sigo o seu próprio engodo
És a mim que devais temer.

Há vida

em cada canto do meu sorriso
que mesmo torto, triste e conciso
Eu temo e entendo ter.

Havia

Muita felicidade em mim
E se um dia fui feliz, assim...


Já esqueci como fazer.