Em 1849 o dinamarquês Kierkegaard escreveu sua obra talvez mais conhecida cujo nome escolhido fora: "O desespero Humano"
Esse belo moço nasceu na capital Copenhague no dia 05/05/1813 e morreu em novembro de 1855...
Nominado como o primeiro filósofo existencialista, embora sua linha seja totalmente cristã, o filósofo passeia pelos capítulos, tal qual um elefante pisando em uma plantação de morango, nos p com aforismos diversos mostrando o quão desesperador é viver!!!!
Logo no início da obra duas frases me chamam atenção:
Ele invoca que "a vontade de sermos nós mesmos" e "a vontade de sermos nós próprios" nos acarreta uma doença mortal que ele denomina de desespero...
Doença mortal porque, bem longe dele se morrer, ou de que esse mal acabe com a morte física, a sua tortura, ao contrário, está em não se poder morrer...Nietzsche pega carona e complementa que a sorte do morto é nunca mais morrer...
Nós não temos medo das coisas...nós temos desespero:
Quem bebeu muito da fonte do dinamarquês foi o senhor Belchior...
"Se você vier me perguntar por onde andei
no tempo que você sonhava
de olhos abertos, lhe direi:
Amigo eu me desesperava!"
O que deixa nossa "FALA SECA" não é o medo...é o desespero...e o pior, o duplo desespero, pois nos vemos desesperados, mas não sabemos o quanto!
Bom seria só quebrar os espelhos, né?!
Não creio que Deus nos abandonou...penso que nós nunca tentamos o entender e, por isso, por desenhar um Deus a nossa imagem e semelhança Ele já não nos reconhece mais...
Xenófanes disse uma vez que "se os animais soubessem desenhar, os deuses seriam tais quais eles próprios"
****A palo seco é o nome de um poema do senhor João Cabral de Melo Neto