Capítulo 4 - O início do fim

- É uma meninaaaaaaaaaaaa!!!!!
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- Oh céus, graças!! Que linda, que linda!!!
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- Parece com o pai, sorri o avô!
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José, de olhos vidrados como espelhos, admira a presença do pequeno ser. Ainda novo, aos 23, sendo pai.
Diferentemente dos costumes da Família, José não comprou charuto nem garrafa de vinho.
Preferiu passar um momento maior a sós com a esposa e a filha.
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- Qual o nome dela José?! Que nome poderíamos dar?!
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- Sophia!
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- Sophia? Mas, eu queria que ela tivésse o meu primeiro nome. É o nome de minha finada mãe e, um desejo meu, homenageá-la.
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- Sim amor, chamar-lhe-emos de Sophia Maria! Que tal?!
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- Belíssimo, diz a sorridente mãe!
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(...)
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- Como foi o primeiro dia na escola, pequena?!
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- Foi ótimo pai. A escola é enorme, tem uma biblioteca gigantesca. Gostei das meninas de lá. São sérias e estudiosas. Muito educadas, pai. Logo que viram que eu era novata, me deram boas vindas.
- No intervalo, circulamos pelo pátio e visitamos um Museu interno que trazia fotos e objetos dos fundadores!!
- Bem bacana!!!
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- Você parece sua mãe, ri o pai!
- Consegue contar tudo em detalhes, almoçar, se deslumbrar com a situação e ainda assim, manter o belo sorriso no rosto.
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- Eu gosto de parecer a mamãe. Ela é bonita, inteligente...
- Só acho que ela deveria ter continuado os estudos. Enfim ....
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- Eu sei filha, mas nem sempre as coisas ocorrem da forma correta. Bom (...)
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- Ah, você não sabe o mais bacana! Sou homônima de uma professora da Escola!
- Ela leciona Filosofia e Ética.
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- Sério?! Que bacana. Vocês conversaram?!
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- Sim. Na hora da chamada, ela perguntou o porquê do meu nome. Perguntou se eu sabia sobre o significado..
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- E você?!
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- Eu respondi que sim. Contei como meu nome foi escolhido, pelo pai, e falei que já estudei a origem do nome.
- Ela foi muito legal comigo. Me deu atenção. Conversamos depois da aula!!
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- Que bacana pequena!
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- Perguntei o porquê de fazer filosofia e a resposta foi muito engraçada. Disse ela que, por ter sido criada somente por homens, irmãos e pai, adquiriu certa empatia pela classe masculina, e, mais precisamente, pelos filósofos.
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- Sophia, qual o nome completo desta sua professora?!
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- Não sei pai, só sei que ela é como uma boneca de porcelana. Linda, branca e Fascinante!
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(...)