Nos matamos todos os dias para que sobrevivamos ao caos que chamamos de mundo
mas o que mais nos traz apreço é o fim...
por quê?
"porque, após a morte, seremos exatamente o que éramos antes do nascer..."
Tal aforismo schopenhaueriano não invoca que somos cíclico, mas sim que nossa não existência é algo mais comum e perene que imaginávamos...
Pois "primeiro eu existo, depois o mundo"
ambos, existência e mundo, são como gêmeos univitelinos...coexistem de forma biunívoca...
o mundo é aquilo que nossos sentidos entendem e que nos faz sentirmo-nos representados...
a existência é a coisa-em-si...
o tempo como notamos é um dispositivo de nosso cérebro com a finalidade de dar uma aparência de realidade, através da duração, ao ser absolutamente nulo das coisas e de nosso eu!
Diante disso..."não tenhamos pressa...mas não percamos tempo"
"dá a cada um sua própria morte, Senhor.
o morrer que lhe vem daquela vida onde teve
seu sentido e onde conheceu amor e dor." R.M.Rilke
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