quinta-feira, 9 de março de 2023

dadaísmo

Nos matamos todos os dias para que sobrevivamos ao caos que chamamos de mundo

mas o que mais nos traz apreço é o fim...

por quê?

"porque, após a morte, seremos exatamente o que éramos antes do nascer..."

Tal aforismo schopenhaueriano não invoca que somos cíclico, mas sim que nossa não existência é algo mais comum e perene que imaginávamos...

Pois "primeiro eu existo, depois o mundo"

ambos, existência e mundo, são como gêmeos univitelinos...coexistem de forma biunívoca...

o mundo é aquilo que nossos sentidos entendem e que nos faz sentirmo-nos representados...

a existência é a coisa-em-si...

o tempo como notamos é um dispositivo de nosso cérebro com a finalidade de dar uma aparência de realidade, através da duração, ao ser absolutamente nulo das coisas e de nosso eu!

Diante disso..."não tenhamos pressa...mas não percamos tempo"




"dá a cada um sua própria morte, Senhor.

o morrer que lhe vem daquela vida onde teve

seu sentido e onde conheceu amor e dor." R.M.Rilke



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