Eu sou um profundo crítico à essa geração do desapego...do não gostar...do não ligar...então um dia, lendo Platão, tive uma ideia sobre uma letra/música que falasse de forma irônica sobre as vantagens desse ser...a letra abaixo é sobre isso...vou explicar, pela primeira vez, detalhadamente e corretamente!
somos a imagem móvel
coberta de histórias e cristais
(Essas duas frases falam da oscilação do ser e que, sempre dentro da história, há um dedo cristalino do protagonista)
somos textos e virtudes
nuances que não cabem no papel
(aqui repito a altives do protagonista...nada o é capaz de descreve-lo)
somos todos passageiros nesse trem...
que vai e vem, nenhum lugar...
somos todos passageiros nesse trem...
quem vai, quem vem?
o que esperar?
(claro que essa parte diz sobre o jeito soslaio, blasè, arrogante e amorfo...)
temos tantos recomeços que eu sei
que a espera apressa o passo de quem tem
muita alma onde deveria haver
calma e fina tez...
(aqui postulo que todo esse comportamento vem da ausência)
somos quadros abstratos
vilões redescobertos ou heróis
(a velha frase de que "sou complexo"..."não sou uma boa pessoa pra relacionar"..."vou difícil"...)
navegamos entre mundos disfarçados
pelas folhas e jornais
(claríssima as personas, né?)
temos tantos nomes que nem lembro mais
mas tanto faz
quem é voce...
temos tantos nomes que nem lembro mais
mas tanto faz
quem é você?
(personas parte 2)
temos tantos recomeços que eu sei
que a espera apressa o passo de quem tem
muita alma onde deveria haver
calma e fina tez...
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