E das sombras vem nossos escudos
Tão escusos ao olhar
Tanto olhar, poucos planos
Um segundo e nenhum lugar
Nos vestimos dos nossos instintos
Persona nascer
Quem sou eu no espelho?
E o que há em mim que é você?
Nesse mundo de causa e efeito
Sou o que encontrar
Mesmo quando não me reconheço
Sou aquele em qualquer lugar
Tanta faces expostas ao tempo
Tanto eu ou você
E então eu me olho e te vejo
Minha fonte que há de melhor e pior
Um mar de condutas
O que satisfaz?
O ódio que assusta
O corpo que trai
A vida que segue e
ninguém quer saber
Agora o que sou
habita você
Percorrem o medo
E a recordação
Com olhos abertos
Me acho no chão
São partes ocultas
do mesmo lugar
Avançam as horas,
ninguém quer falar!
Os traços, percebam
Se juntam ao ser
O lar de segredos
Revelam quem é
São tantas personas
Que ao colapsar
Restauram indivíduos
Resignificar
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