domingo, 16 de outubro de 2022

nem da dor eu sei

meu corpo dói

do início ao fim

dói

é como se cada átomo meu fosse uma agulha

dançando na carne

me sinto como se pisasse em ouriços

como se respirasse fagulhas

como se minhas mãos estivessem em constante contato com o vazio!

e o vazio despele a pele...

eu ando como se a qualquer momento fosse colapsar

não vejo condições de cura

porque essa dor não tem nome...



Um comentário:

  1. Ed, dá pra intercalar o título entre os versos em diferentes ordens pra potencializar ou "confundir" o poema. Que sensacional isso!

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