domingo, 1 de abril de 2012

Capítulo 7 - Ela!

- E agora, vai fugir? Já conseguiu o que queria!
- O que quero ainda não tem nome...mas sei que é com você!
- Não seja bobo, José! Você deve dizer isso pra todas.
- Sophia, diria isso para todas se todas fossem como você!
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(silêncio)
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- Tenho que ir, meu pai pode estar preocupado!
- Te vejo novamente?
- Sim!
- Ainda esta semana?
- Não sei!
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- Sophia, onde estava?
- Estava por passear com a Natureza.
- Arrume suas coisas, temos de ir embora!
- O quê?! Como assim, ir embora???
- Não discuta, Sophia! Tu sabes que Pai é um carbonário. Foi descoberto!! Se aqui ficarmos, corremos perigo!
- Mas, como hei de me despedir? Há pessoas as quais me importo. Não posso sair assim, como uma desertora!
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- Sophia, minha filha...a quem há de se despedir? Um flerte? Uma amiga?
- Entenda, em momentos podem chegar aqui em casa e nos levar...sabe lá para onde...
- Não posso permitir que meus filhos sejam entregues às mãos pungentes.
- Vocês são o que mais amo!
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- Tudo bem, Papai! Iremos...
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- Acho que a amo, Werther!
- José, tu és o pior dos piores...mal a conhece...como pode amar?
- Não sei...nunca me senti assim...
- Vai acabar enganando-a!
- Não, não dessa vez!!!

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