quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pluct Plact Zum - Não vai a Lugar nenhum!!!!!

Raul se confundiu, coitado. O certo seria "Não vai a lugar algum"
De qualquer forma, vamos analisar a frase!!!!

- Não vai a lugar NENHUM

NENHUM significa NADA. NEGAR o NADA é dizer SIM ao TUDO.
Então, o genial Rauzito poderia ter dito.

- Pluct Plact Zum - Eu vou a todos os lugares.

Mesmo tendo que ser selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado........(...)
Mesmo com todas as dificuldades, Raul me lembra um cara livre.
Livre para pensar, livre para voar.

Poucas pessoas são assim, até porque, a raiz da vida cresce quanto mais o tempo passa, porém, raiz é algo ruim, pois cresce para baixo.

Aí sim, há uma incoerência, um paradoxo....crescer para baixo!!!
Crescer para Cima é pleonasmo, Crescer para Baixo é um paradoxo.

Então o correto é simplesmente
CRESCER

É assim que devemos crescer (...)



CRESCENDO!!!!!!!!!

7 comentários:

  1. Uma vez li que Raul, quando fez essa música, tinha a intenção de passar uma mensagem subliminar do Anarquismo. Disse que a idéia da música é um cara escravo da burocracia que impedia os outros de voar usando seu carimbo, porque na verdade ele queria era ser livre e não ser vítima do próprio sistema.

    Raul se inspirou em um trecho do livro “Filosofia da Miséria” escrito por um francês, teórico anarquista e maçom, que viveu em 1800 e tanto... Chamado Pierre-Joseph Proudhon. E esse mesmo trecho Raul lia em seus shows antes de cantar a música “Sociedade Alternativa”. Segue:

    “Ser governado é ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, parqueado, endoutrinado, predicado, controlado, calculado, apreciado, censurado, comandado, por seres que não têm nem o título, nem a ciência, nem a virtude (...). Ser governado é ser, a cada operação, a cada transação, a cada movimento, notado, registrado, recenseado, tarifado, selado, medido, cotado, avaliado, patenteado, licenciado, autorizado, rotulado, admoestado, impedido, reformado, reenviado, corrigido. É, sob o pretexto da utilidade pública, e em nome do interesse geral, ser submetido à contribuição, utilizado, resgatado, explorado, monopolizado, extorquido, pressionado, mistificado, roubado; e depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa, reprimido, multado, vilipendiado, vexado, acossado, maltratado, espancado, desarmado, garroteado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, no máximo grau, jogado, ridicularizado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis a justiça, eis a sua moral!”

    O Raul era um cara livre.

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  2. Não sei pq, mas aquela música do Raul "Maluco Beleza" me dá a idéia de que ele era meio triste. Que apesar de ser livre, era preso numa tristeza que era consequencia dessa 'liberdade'.
    "Liberdade é disciplina" já dizia Renato Russo.
    Acho que liberdade é mais interior do que se possa imaginar.
    Ou será que ela existe?

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  3. A liberdade não existe!

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  4. Não vai a lugar nenhum, é como dizer "Não vai a nenhum lugar" (nem um lugar). O Raul não sei confundiu, a meu ver. É bem claro e lógico, pra mim, no contexto geral da canção. :-)

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  5. Raul estava certo!!! Ninguém vai a lugar nenhum, pois o que existe é o agora. Lembrem-se: "O hoje é apenas um furo no futuro por onde um passado começa a jorrar". Esse é o Grande Segredo!!!

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