sábado, 5 de agosto de 2023

O manuscrito nâo mais morto!

O manuscrito não mais morto!


Antes de seguir à leitura do texto, peço considerar as 3 premissas abaixo:


1 - o texto não tem relação sensível aos eventos pessoais ocorridos no ano vigente;

2 - o texto não tem caráter conspiracional, quão menos lúdico, e está baseado em literatura técnica somada à interpretações;

3 - o texto não tem interesse em ataques religiosos ou negação à fé. Trata-se de hipótese teórica somada à conjecturas firmes e sem viés dramático/especulativo.


"E se Jesus, após crucificado, fora CREMADO?"


No inicio do século XXI, sob a hecatombe surgida com o livro O código da Vinci (Dan Browm) quis me aprofundar de forma não investigativa, e vestida de curiosidade boba, no assunto à moda...como desenho minha biblioteca a partir das indicações citadas no que leio, fui direcionado ao livro Os Templários (Piers Paul Read), mediante à chancela do professor de história e amigo na docência. Pois bem, àquela época ainda comprávamos livros em livrarias...liguei para uma conhecida, cujo nome não lembro, e o vendedor me indicou loja homônima localizada no shopping Vitória...e lá fui eu. Ao encontrar o livro de desejo, me deparei com outro cujo título me chamou atenção: Para compreender os manuscritos do mar Morto. Após leitura rápida do assunto desse livro, decidi também compra-lo...nunca o li totalmente a fundo, somente os capítulos que me chamaram apeteceram (como sempre faço em todos os livros que leio)...uma palavra, então inédita a mim, me coadunou: ESSENIO. Daí, excursionei nesses capítulos cujo termo foi citado.


Embora o livro sugira que os escritos do mar morto tenham origem Essênia, não quererei discorrer sobre tal pois ainda me falta tecnicidade...sendo assim, explorarei a minha hipótese inicial...a hipótese da cremação...


Ao que pouco nos é acessível, entendemos que as fases iniciais da vida de Jesus sejam pouco conhecidas, porém por habitar região geográfica central europeia, podemos considerar que Jesus teve acesso contínuo à diversidade cultural, econômica e religiosa...pois bem, sendo o Jesus descrito no novo testamento um insistidor ao desapego aos bens materiais tangíveis aos humanos, não seria negligente conjecturar que Jesus teve acesso às filosofias orientais, mais precisamente, semelhantes ao budismo...posto isso, ser-se-ia coerente raciocinar que Jesus, ciente do auto conluio e tendo certa a morte, solicitaria um funeral adequado à filosofia ao qual fosse sensível...e a partir dos textos sobre a postura romana/Poncio Pilatos, não seria fantasioso pensar que este permitiria funeral digno, nao obstante isso desagradasse aos judeus fariseus...seguindo linear, ritos fúnebres utilizados no budismo sugerem cremação...às vezes não imediata sendo a posteriori à morte física ... penso que os dias do Jesus poderiam ter sido usados como forma de purificar a alma impura, devido ao contato junto ao mundo humano e real, ou ate mesmo como forma de iludibriar os fariseus e permitir funeral desejado...após esse intervalo e purificação, a cremação ocorreria...ver Jesus ressuscitado poderia ter sido histeria coletiva, o que não é incomum na historia humana...por fim, com intuito de "pulgar" orelhas, neste momento gosto de citar Gênesis em forma LITERAL: "Porque você é pó, e ao pó voltará...'


Em mim há um desejo de aprofundar o assunto e transformar esta hipotese em pequeno livro...nada neste texto é auto ficção ou auto biográfico...

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