O MURO!
Sei...que não notamos as palavras
e talvez...a nossa forma de dizer
Desfaz...o que tentamos demonstrar
e a voz outrora firme...agora grita em silêncio
E ao rompermos o silêncio a gente permanece mudo...
usamos gestos, mil palavras, mas palavras são dois passos a se afastar
e mesmo estando lado a lado convivemos das lembranças...
e num espaço tão pequeno conseguimos nos perder
e tateamos como cegos o vazio desse mundo...
e nos tratarmos tal moedas. Eternamente às margens vamos esperar
E vagueando como mudos juntos somos o abismo ao futuro...
E se não mudam, seguem mudos e não mudam de lugar!
Somos pequenos se não lermos o olhar
Nos atentar ao pouco tempo que vivemos é como mergulhar num mar profundo e encantador...
Para ser grande, sê inteiro...Sê todo em cada coisa mesmo o dessabor...
E isso é tudo que nos resta...não tenha pressa...use os sentidos ao estender sua mão!
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