um dia eu te chamei pra uma conversa...
havia pressa
ao despedir
havia anos desencontros
e mesmo perto
a gente nunca estava ali
eu sempre quis te entender
mas me entender
passou por cima de você...
eu já sorri pra esquecer
mas o saber muda o gosto da saliva
e quando rua separou
os nossos mundos desabaram
e a gente viu que mesmo sendo o mesmo corpo...
a gente não era feliz.
adjacentes nas lembranças
mas o futuro é logo ali
e mesmo sendo TERRA, FOGO e ÁGUA...
o AR que falta te faltou.
e da ausência fez-se luto
e se eu luto bato em mim!
não sei dizer se vou sentir saudade
porque saudade é falta do que existiu
e pouco há o que dizer
pois sem ação
não há razão!
Já tinha dito pra ti antes, mas vou deixar aqui registrado: aqui você transborda tudo que é denso, tenso e emociona dolorido. Bem, está [me] devendo a melodia. Sim, vou continuar cobrando!
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